Oyá, Senhora dos ventos e tempestades, é conhecida no Brasil como Iansã. É parceira de Xangô, Senhor de raios, relâmpagos e trovões; narram alguns mitos que, após a morte de Xangô, teria se transformado no rio Níger. Segundo outros mitos, teria contraído núpcias com Ogum após ele descobrir a capacidade de Oyá de transmutar-se em búfalo; devido a desentendimentos envolvendo Xangô, Ogum e Oyá teriam lutado até que ela fosse partida em sete partes, e ele em nove.
Conhecida pela beleza descomunal, esta Ìyámi Àkókó (Mãe Ancestral Suprema), de espírito guerreiro, capacidade estratégica e força extraordinária e Fortes ventos e tempestades são considerados expressões do descontentamento de Oyá. Seus símbolos são espadas; chifres de búfalo; pedras originárias do rio Oyá; potes de barro; óta (pedra de assentamento); ìrùkèrè (cauda de animal que, após preparo artesanal e mágico, é carregada por sacerdotes e reis como sinal de realeza e poder); e búzios. Seus colares são feitos de contas de cor marrom.